24 de nov. de 2009

Medicamento não é bem de consumo, é bem de saúde!!!!


Há muito tempo os laboratórios utilizam-se da propaganda para ampliar as vendas dos medicamentos por eles produzidos e isto tem sido relatado na literatura (para maiores informações ver artigos linkados no blog). Mas esse fato pode provocar uma série de consequências. Junto com as vendas, aumenta o consumo desorientado de remédios. Sem a prescrição médica adequada, o indivíduo põe em risco a sua vida; atrapalha o diagnóstico e a implementação do tratamento adequado.

E é nesse contexto que a Anvisa insiste: “medicamento não é bem de consumo, é bem de saúde". No entanto, contrariando as normas da Organização Mundial de Saúde (OMS) e com o auxílio da frágil fiscalização brasileira, os laboratórios e as agências de publicidade estimulam a automedicação e, isso constitui um perigo à saúde pública.

Segundo Joaquim Martins Welley, professor de Legislação e Ética na Comunicação da ECO, “Um dos únicos recursos que o governo dispõe hoje para amenizar esta problemática é a frase ao persistirem os sintomas o médico deverá ser consultado, que deveria estar presente em todas as propagandas de medicamentos. De caráter obrigatório até o final de 2008, ela diminui a responsabilidade dos fabricantes e alerta o consumidor para o fato de que o remédio pode não apresentar o efeito esperado, ou mesmo um resultado adverso.

No final de 2008 foi implantada uma nova norma técnica que regulamenta o setor e a frase obrigatória foi acrescida de novas informações, com intuito de alertar as pessoas que pensam em se automedicar. Foi aprovada a seguinte frase (após o nome do produto): ....é um medicamento, seu uso pode trazer riscos, procure o medico e o famacêutico, leia a bula.

No site da ANVISA, podemos encontrar todas as informações necessárias sobre a legislação dos medicamentos (link abaixo).

Legislação dos medicamentos

No entanto, como os textos são muito técnicos e utilizam uma linguagem complicada para o público em geral., nós vamos publicar informações nos próximos post’s e mesmo nos anteriores, onde você encontrará de maneira mais objetiva, o que precisa saber para ter uma opinião mais crítica e decisiva para o que você ouve, fala ou lê sobre os medicamentos.

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